sábado, 9 de fevereiro de 2013

O que significa "In Lak'ech"

In Lak’ Ech! é a expressão Maia que significa:

Eu sou você e você sou eu.
O que você faz aos outros, você faz a você.
Como você ajuda os outros, é como você se ajuda.
Quando você ajuda os outros, é quando você se ajuda.
Nós estamos todos conectados debaixo do Sol.

Se dividirmos o que somos, chegaremos a partícula mínima, independente de qual ela seja. Somos todos o conjunto, a montagem dessa partícula mínima em diversos formatos diferentes. A terra, o ar, a água, tudo que existe, sendo dividido chega a uma partícula mínima em comum.

A disposição disso, e a montagem é que forma as pequenas diferentes entre tudo que existe na terra. Somos todos frutos desse pequeno pedaço de existência, dessa pequena concentração de energia chamada massa, e as pequenas diferenças de montagem que nos fazem seres diferentes não nos tira a maior verdade: SOMOS TODOS FORMADOS PELA MESMA MATÉRIA.

E pensando assim, enxergando o óbvio, podemos claramente perceber que somos todos uma UNIDADE, a terra que você pisa é formada de um agrupamento da mesma massa que constitui você, você e a terra são um, uma UNIDADE apenas diferenciada por formato. Somos todos frutos da mesma energia que se condensou em formatos diferentes formando matérias com pequenas especificidades.

Mas no fim somos todos frutos da mesma energia. Somos UNOS com a terra que tocamos, com a água que bebemos, com a comida que comemos, com as pessoas que amamos, com aqueles que abraçamos, que beijamos, ou que sequer conhecemos. SOMOS TODOS UM!!!

Nessa base, o que há de mais natural do que a PAZ, o AMOR e o RESPEITO já que somos uma UNIDADE? A paz consigo mesmo, o respeito por você e pelo que está ao seu redor, porque o que está ao seu redor também é parte do mesmo todo ao qual você pertence. E o amor, o amor que você sente pelos seus próximos é o amor que você sente por si mesmo, pela terra, pelo ar, pelo todo que te envolve que é tão parte dessa energia primária essencial quanto você. O mais importante não é o que as pessoas acham de você, mas sim o modo como você se trata. Trate-se bem e sinta-se bem. Pense nisso…

domingo, 9 de dezembro de 2012

Cronicas aleatorias.

"Vozes acaloradas de visitas fortuitas movem-no para outro lugar. A terra revolvida, que saiu sabe-se lá de onde, toma o espaço do conhecido que fora lá colocado com as próprias mãos. Este (o objeto conhecido) já não se sabe, pois foi parar também sabe-se lá onde. Assim, houve um impulso de novidade que o moveu para outra parte diferente, mas dentro do mesmo lugar. Ouvira ao longe os risos destes adoráveis desconhecidos que lá chegaram, torcendo apenas que lá ficassem: nos seus novos lugares - que eram velhos para si, para que pudesse ficar de todo seu ser nessa nova parte desse velho lugar."
Um devaneio, numa tarde de pré-verão. :)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os sete níveis do ser humano


Reativei meu blog especialmente para poder compartilhar com vocês um dos textos mais interessante sobre evolução de ser que li nos últimos tempos! É um pouquinho longo, mas é estupendo! Prefiro não tecer comentários, tirem suas próprias conclusões. :)


"Há alguns anos, um buscador aproximou-se de um Mestre da Arte Real (um verdadeiro Místico) e perguntou-lhe:
- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o Ódio?
- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da humanidade do planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.
- Mas, Mestre, que níveis são esses?
- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação. Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.
Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em outro local, em outra dimensão do espaço e tempo. O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles.
Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:
- Dê-lhe um tapa no rosto.
- Mas por quê? Ele não me fez nada…
- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!
E o homem aproximou-se mais do Mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou.
Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado do ataque. Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”.
Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2. Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte. Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2: pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida.
Se ele julgar-se mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu?
Repita o mesmo com esse aí que vem chegando, o nível 3. A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou:
- O que é isso, moço? Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!
- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.
- E querem ver como reajo?
- Sim. Exatamente isso… e como você vai reagir? Vai revidar? Ou vai nos ensinar outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?
- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas... E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento. Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatões!
Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro luar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:
- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3: gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam.
Prefere deixar tudo pra lá, pois não tem tempo para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os outros.
É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar.
É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso.
Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.
E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o buscador e perguntou:
- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?
- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.
- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?
- É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?
- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada jamais poderá ser conseguido, em termos de evolução.
O Mestre assim comentou:
- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio.
Não é, em absoluto, um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois.
Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5. O tapa estalou.
- Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?
- Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?
- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?
- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal…
- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer.
Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento.
Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:
- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita.
O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem.
E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entendera como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.
- Meu filho querido! Por que você queria ferir a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?
Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que o último em que estiveram. Então o Mestre falou:
- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o ser humano em sua senda evolutiva, ainda na matéria, no planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando. Vamos ver como reage o homem do nível 7.
E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.
- Bata nele! – ordenou o Mestre.
- Não posso, Mestre, não posso…
- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!
- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!
- Bate-me – disse o Homem com muita firmeza e suavidade – pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente porque ainda existem guerras na Humanidade.
- Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…- Então – tornou o Homem – já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.
- Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora, compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que as abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?
- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a Ignorância! – volveu o Homem com suavidade e convicção
- Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?
- Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante – as suas “muletas” – e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder.
Diz o Mestre:
- A Humanidade ainda é uma criança, mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo, e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico.
Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar este conhecimento, esta grande Verdade: “somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa”.
- Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?
- Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já fostes energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
- Mas mesmo assim, então não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.
- E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste, nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste planeta Terra.
O Autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da Tradição Oral, durante muitas e muitas gerações.
Compreendes, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste planeta Terra, para que aprendas tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos próximos milênios vindouros? É só uma questão de tempo, não concordas, filho meu?
Tu e todos os demais que estão transmitindo esse conhecimento já cumpriram as suas partes. Que os outros, os que dele estão tomando conhecimento, cumpram as suas. Para isso são livres e possuem o discernimento e o livre-arbítrio suficientes para fazer suas escolhas e nada tens com isso.
Entendestes, filho meu?"

Namastê!*


*(pra quem não sabe, o significado de Namastê é: A minha essência (energia, divindade) saúda, respeita profundamente e reverencia a sua essência) 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Poema da estação

A minha primavera sempre bela
A favorita, a mais bonita
Que trouxe o cheiro doce, 
A boca amou-se...

Quando provou da fruta, 
Um tanto crua, um tanto amarga
Um certo tanto liga 
Antes de parecer madura, 

A fruta da estação.
Verão chegou, fruta caiu
O beija-flor até achou vil
Mas o que fazer?

Enquanto a primavera
Ao menos foi, ao menos bela
A favorita a mais bonita
Até provou do mel

A fruta da estação amadurou
O céu fechou, tempo chegou
E foi-se o cheiro doce,
é hora de partir. 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A caricatura do provérbio

Tive o prazer de capturar essa cena eu mesma:




Cada homem tem sua criptonita. Um ponto fraco, um vacilo.
Para uns são os vícios, para outros é o trabalho, para outros é a fraqueza de espírito. 
Para se reforçar, há que se focar no oposto disso. 
No que o homem se alicerça... para se certificar de não se deixar abater. 
É apenas uma mudança na forma de encarar os desafios. 
Quase sempre se esquece que a forma que se encara o mundo é a forma que se encara a si próprio. (vide explicação de projeção, by tio Freud) 
A alguns o mundo é vazio de significado, um peso a se carregar. A outros ainda, é um dragão a ser enfrentado. A outros, um parque de diversões ou até mesmo uma mãe a ser testada. 
Tudo isso também pode ser mudado tanto quanto for necessário. No entanto falta-nos a consciência de que não há ensaios, tudo é logo de cara uma ação, uma atuação sem direito à segunda chance. 
"Como se fosse possível matar o tempo sem ferir a eternidade." 
Há os que se acomodam pois "não vale a pena fazer tal ou qual coisa, durará muito pouco tempo, vai mudar pouca coisa". Sou da opinião extremamente oposta. 
Prefiro ter feito algo bom, visto um lugar belo, ter conhecido alguém interessante, por alguns instantes que fosse, do que passar a vida toda sem isso. 
Prefiro me arrepender do que fiz à me arrepender daquilo que deixei de fazer (sempre seguindo meus princípios e sendo justa, claro). Coincidentemente ou não, não me lembro de ter me arrependido fatalmente de algo que tenha feito.
"Como se fosse possível matar o tempo sem ferir a eternidade." 
Não é. Não há uma segunda chance de se fazer o melhor que pode ser feito em cada situação. 
A vida não dá suporte à ensaios. Se é para defender, que seja com um propósito sincero. Se é para descansar, que seja com tranquilidade. Se é para acarinhar, que seja com prazer. Se é pra aprender, que seja com atenção. 
Sou à favor do equilíbrio que há no constante balanço do desequilíbrio, na alternância de acontecimentos. Como seria possível, por exemplo, entender a paz sem ter ao menos vislumbrado a "guerra"? 
Gostaria de terminar com um trecho de Saramago. Não sei do contexto de tal trecho pois o vi sendo citado por outra pessoa, mas acho que cabe aqui. 
"A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: “Não há mais que ver”, sabia que não era assim. O fim da viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se viu no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía."
O mesmo contexto, em momentos diferentes, oferece inúmeras possibilidades. 
"Como se fosse possível matar o tempo sem ferir a eternidade." 
Não é. Cada momento é único. 


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Agora a sobremesa pra ajudar a digerir o que eu acabei de dizer:





LOJA DE FERRAGENS

Uma vez ouvi uma orientadora de estágio dizendo:

"Quando se tem apenas um martelo na mão, tudo se parece com prego."

Nunca mais esqueci.

Já perceberam que quando se é religioso, tudo parece milagre?
Que quando se é ateu, tudo parece fanatismo?
Que quando se é mentiroso, todos as pessoas parecem falsas?
Que quando se é rabujento, tudo parece intolerável?!
Que todas essas denominações são apenas papéis que as pessoas assumem de acordo com o conforto que eles lhes proporcionam?

Se vc respondeu que não a mais de uma pergunta, tá na hora de fazer uma visita à loja de ferragens.

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Um amigo me contando sobre sua vida amorosa:
"Enfim, era perceptivel, até os amigos em comum haviam me comentado, que eu e ela ficavamos perdidos na presença um do outro"
Essa foi a coisa mais lindinha que já li!
Amigo, eu também não sei / nunca soube paquerar, te entendo! hauhauhaa

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Agora a Pérola do dia. A história não é nova, mas é engraçada. 
Contou-me o mesmo amigo:
...sobre um encontro (quase) amoroso que (quase) virou em merda:

"Fulano diz:
Indo embora, cada um foi ficando na sua casa, e por fim, acompanhei a Fulana pra casa dela... Acontece que, apesar de eu aparentar normal por fora, por dentro um alien ia nascer pelo meu cu."

Lembram do filme Predador x Alien?
É. Meio assustador.
Bleh!

Ou melhor, lembram daquela célebre frase do "O pequeno príncipe":
"Foi o tempo que passaste com tua rosa que a tornou tão especial"???
É, acho que o tempo com a "rosa" foi todo pensando no "repolho".
Tá. Parei.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

VÁ AO TEATRO

Depois de alguns posts lights e sarristas para desanuviar, agora voltando à seriedade.  

Pé no Palco atividades artísticas e
o grupo teatral Folha Branca
apresentam: 

MARAT / SADE



A peça Marat / Sade foi escrita em 1964, pelo conceituado diretor de cinema e dramaturgo alemão, Peter Weiss, um grande admirador de Bertold Brecht. O título original da peça é quilométrico: Perseguição e Assassinato de Jean-Paul Marat representado pelo Grupo Teatral do Hospício de Charenton sob a Direção do Marquês de Sade.

Foi apresentada pela primeira vez em Berlin, no Schiller Theater. Imediatamente reconhecida pelos críticos como uma das obras mais importantes do teatro moderno, o que rendeu a Peter Weiss fama e reconhecimento internacional, apesar de ter sido proibida em vários países.

A cena se passa dentro do Hospício de Charenton, em Paris, onde esteve internado o famoso e conturbado Marquês de Sade. Com a cumplicidade de Coulmier (diretor do manicômio) , Sade desenvolveu sádicas experiências com os loucos internos, fazendo-os encenarem suas peças.

O drama, como o próprio título da peça resume, trata dos conflitos individuais, políticos e religiosos que motivaram a Revolução Francesa, culminando com o assassinato em 1793, do grande e temível revolucionário jacobino, Jean Paul Marat, interpretado na peça por um paciente que sofre de paranóia. Quem interpreta Charllote Corday, a bela donzela girondina assassina de Marat é uma interna do hospício que sofre de depressão e sonolência crônica.  

Com livre adaptação do texto, sob a direção de Alexandre Bonin e assistência de Alexandre Zampier, a peça Marat/Sade ganha uma dramaticidade atemporal.  Os atores assumem a personalidade dos doidos internados no Hospício de Charenton, misturando as falas da peça com suas próprias loucuras e confundindo os motivos da revolução com seus próprios motivos e com as mentiras, falsidades políticas, morais e religiosas dos dias atuais.  


LOCAL DE APRESENTAÇÃO: Pé no Palco
Rua Conselheiro Dantas, 20 - Rebouças - perto do Teatro Paiol. 

DATAS/HORÁRIOS:

24/11 - quarta-feira - 21 horas
26/11 - sexta-feira - 21 horas
27/11 - sábado -  21 e 23 horas (2 apresentações)
28/11 - domingo - 19 e 21 horas (2 apresentações)
01/12 - quarta-feira - 20 horas
08/12 - quarta-feira - 20 horas


Elenco

Indhyana Damas - Esposa do diretor do Hospício
Ithamar Kirchner - Anunciador
Jivan Berlanda - Coulmier
José Augusto Cunha - Jaques Roux
Marilda Confortin - Simonne Evrard
Ricardo Alberti - Marat
Rodrigo Figueiredo - Marquês de Sade
Thalles Werner - Duperret
Vivi Túlio - Charlote Corday

Músicos, cantores
Aaron Ramathan
Andressa Bacarji
Evandro Silva
Flora Vieira Chagas
Keli Passolini
Mima Neumann
Patricia Markowski
Talyssa Mendes

Enfermeiros
Dona Teresa (Mary Teresa Gabardo)
Bruno Ramos